quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Caminhos continuos



Acredito que você já fez vários caminhos em sua vida não é? Inclusive, aqueles que não podem se locomover, são levados e trazidos para diversos lugares. Outrora, é óbvio, que não tratarei de vias férreas e tão pouco de estradas de chão. Tratarei de caminhos. Aqueles que a cada dia tomamos em nossa vida.
Os caminhos, em sua maioria, nos dão apenas 2 opções. Ir ou voltar. O problema é que, em sua maioria, não tem volta. A palavra dita não volta para a boca. O tapa dado não volta para as digitais. O caminho escolhido não volta sem que marcas fiquem. Isso é fato. Por isso pergunto: E que caminho escolhes?
Há quem diga, obviamente, que devemos seguir e pronto. Há também aqueles que não percebem o caminho e quando se dão conta não lembram por onde vieram para conseguir voltar. Por sorte ou por pura incompetência todas vezes que quis me perder, sempre soube o caminho de volta. Mas como eu disse, ele sempre trouxe muita coisa junto.
Hoje busco respostas para caminhos que busco tomar. Caminhos que não dependem só de mim, é verdade, dependem da compreensão do que é maior do que o instante em que vivia antes. O caminho é, na verdade, a relação direta entre o que eu quero dizer, o que eu posso dizer e o que nunca deveria ter dito.
Não digo e hei de dizer uma hora dessas. Intolerante assim. (???) Afinal, todas as vezes que fui nesse meu caminho trouxe marcas. Boas e ruins. E agora quero saber como faço para que esse caminho se torne rumo. E esse rumo se torne trajeto. De vida mesmo. De um jeito que eu nunca imaginei que eu pudesse ser. Um passo de cada vez. Que caminho escolhes? Seria fácil responder se não fosse tão parte de mim querer ver o final da história. Mas estou aprendendo. É simples. Sigo o meu. E que quem sabe haja uma esquina qualquer.. como diria Antônio Villeroy

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