Eu ... Não sei o que dizer.
Os passos dados em sua direção são pequenos.
São cautelosos.
Meus olhos procuram pedras e buracos no caminho.
Não pretendo me machucar dessa vez.
É verdadeira a minha vontade te tocar.
De te sentir.
Prevejo seus movimentos, sem perceber.
Será que consigo te tocar com o que escrevo?
Agora me sinto na obrigação de não te prender.
E de não me prender ao tempo.
A pressa é inimiga da perfeição.
Mas a perfeição só tem inimigos, não é mesmo?
Eu não posso afirmar que sempre soube o que dizer.
Caso contrario, eu não teria que pensar em como chegar em você.
Eu seria preciso.
Eu seria o que você precisa.
Mas eu quase sempre não sei o que dizer.
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