domingo, 12 de dezembro de 2010

Eu ... Não sei o que dizer.


Os passos dados em sua direção são pequenos.

São cautelosos.
 

Meus olhos procuram pedras e buracos no caminho.
 

Não pretendo me machucar dessa vez.

É verdadeira a minha vontade te tocar.
 

De te sentir.
 

Prevejo seus movimentos, sem perceber.
 

Será que consigo te tocar com o que escrevo?

Agora me sinto na obrigação de não te prender.
 

E de não me prender ao tempo.
 

A pressa é inimiga da perfeição.
 

Mas a perfeição só tem inimigos, não é mesmo?

Eu não posso afirmar que sempre soube o que dizer.
 

Caso contrario, eu não teria que pensar em como chegar em você.
 

Eu seria preciso.
 

Eu seria o que você precisa.

Mas eu quase sempre não sei o que dizer.


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